quinta-feira, 24 de março de 2011

VAMOS INCENTIVAR NOSSOS JOVENS A LEREM...

Recebi este vídeo de uma amiga, Lúcia, achei interessante compartilhar com vocês, para refletirmos sobre a importância do livro e qual espaço ele deve ocupar em nossas vidas. Mostrando que ele será sempre necessário e de forma alguma ficará obsoleto devido aos meios digitais, sempre será útil e necessário e, principalmente, MODERNO.
VAMOS INCENTIVAR NOSSOS JOVENS A LEREM...

domingo, 13 de março de 2011

Nossa língua, tão desprezada... pobre língua

Nossa língua, tão desprezada... pobre língua. Ao analisar os trabalhos realizados pelos meus alunos do ensino médio, questiono-me, qual o papel do professor?

Sabemos que temos que preparar um cidadão para o mundo, mas esse cidadão deve, pelo menos, desenvolver a competência linguística, isso não quer dizer que saiba escrever e falar usando a língua padrão, mas ter a compreensão de que a língua deve estar adequada a cada situação comunicativa, que ela deve expressar nossos pensamentos, pois através dela podemos influenciar e ser influenciados pela sociedade.

Percebo a dificuldade, dos alunos, em formular uma reflexão crítica ou mesmo relacionar informações e acontecimento do cotidiano com suas realidades. Palavras presentes em suas produções textuais, desde as séries inicias, aparecem grafadas de forma indevida(Serto?Presiça?Disia?Altor?), além de ideias desconexas, sem fundamentação, etc., talvez pela falta de atenção, descuido, pouco conhecimento, leituras insuficientes? Não sei, mas talvez saiba, será?

Ao rever o filme “Escritores da Liberdade” percebo que há caminhos, possíveis a serem trilhados, que a escrita e a leitura são meios que possibilitam a descoberta e a inserção em nossos mundos, por isso acredito que devemos continuar insistindo, estimulando, mostrando....


terça-feira, 8 de março de 2011

10 Modos de Agir Feminista - Dia Internacional da Mulher

Neste dia significativo para a maioria das mulheres, um texto interessante, escrito por Karla Avanço.


10 modos de agir feminista - propostas para 2011

Início de ano é sempre momento de reflexão, promessas, compromissos, etc. Então eu resolvi escrever sobre algumas coisas que podemos fazer, buscando um modo de agir mais feminista.

1. Linguagem. Observe o uso que você faz das palavras. Pare de se referir a mulheres como “putas”, “vagabundas”, “fúteis”, “oportunistas”, “cachorras” etc. Palavras como essas são usadas com tanta freqüência que acabam se tornando naturais. Pare de dizer que mulheres que defendem sua opinião são “criadeiras de caso”. Pare de achar que a linguagem é inofensiva. E mais, reconheça que “mulher” hoje é um termo de significado

plural. Fazer o que é bom para as mulheres significa também apoiar pessoas que não se identificam com caixinhas de gênero. No final, nossos interesses são os mesmos: desmantelar essas caixinhas, desmantelar a estrutura de poder do patriarcado, ajudar cada pessoa a viver a vida do jeito que bem entendem. Não use a linguagem pra aprisionar as pessoas.

2. Humor. Reavalie sua noção de humor. Pare de fazer piadas que ridicularizam e depreciam

mulheres. Pare de fazer piadas sobre a violência contra as mulheres. Perceba que não é socialmente aceitável agir assim, por mais que pareça o contrário. Perceba que, para dar um basta na violência contra as mulheres, as pessoas precisam parar de achar que isso é uma piada. Não trate as mulheres como piada e não deixe que outros o façam. Reaja quando ouvir uma piada desse tipo. Mostre que isso não é aceitável.

3. Violência. Lembre-se de que a violência contra as mulheres é um problema real. Cerca de 70% das mulheres do mundo sofrem algum tipo de violência durante a vida. A cada 15 segundos uma mulher é espancada no Brasil. Participe da luta pelo fim da violência contra a mulher.

4. Privilégios. Reconheça o privilégio branco, o privilégio heterossexual, o privilégio de classe e outros tipos de privilégio. Reconheça seu próprio privilégio. Então, faça o que puder para tentar igualar a arena de batalha para todas as mulheres. Isso significa combater o racismo, a homofobia, o preconceito de classe etc. onde quer que você os veja.

5. Liberdade. Encontre seu próprio caminho na vida. Algumas vezes ser radical é tão simples quanto seguir seu coração. Tentar fazer o que você quer pode ser um caminho cheio de obstáculos sociais, emocionais e psicológicos. Fique solteira. Case-se. Tenha filhos. Não tenha filhos. Dedique-se à carreira. Seja lésbica. Seja heterossexual. Tome conta de sua vida. Faça suas escolhas. Descubra o que ser livre significa pra você e então tente o máximo que você pode para viver assim.

6. Corpo. Se você quer usar maquiagem e se depilar, ótimo. Faça. Mas tenha certeza de que você está fazendo isso porque você quer, não porque você precisa. Se você não quer usar maquiagem ou se depilar, ótimo. Faça do seu jeito. Faça suas escolhas livremente. Mas nunca aceite ser julgada pela (e reduzida a) sua aparência. Não ache normal que outras mulheres sejam julgadas e reduzidas à aparência.

7. Apoio. Apóie outras mulheres ao seu redor e apóie as mulheres que você não conhece. Vivemos num mundo que, infelizmente, aponta o dedo para as mulheres que não estão de acordo com os padrões estabelecidos. E, por incrível que pareça, também se aponta o dedo para aquelas que estão. Reconheça que o mundo quer que você critique a mulher x ou a mulher y. Então pense no contexto sócio-histórico-cultural em que essa mulher se insere.


8. Participação. Envolva-se com alguma organização que ajuda mulheres. Pode ser qualquer tipo de organização que você queira e, se essa organização não existe, crie a sua. Lembre-se de que você tem poder e voz e que você pode ajudar a mudar as coisas ruins que acontecem perto de você. Se você não quer se envolver com alguma organização, apenas tenha vontade de contribuir no sentido de criar um mundo novo e mais justo. Perceba que direitos e deveres devem ser iguais para homens e mulheres.


9. Leitura. Leia, leia, leia. Para ser feminista você tem de conhecer a história das mulheres que vieram antes de você. Há ótimos livros, periódicos e blogs sobre (e de) feministas e feminismos, (você pode encontrar indicações aqui, aqui e aqui ). Ler pode dar ideias poderosas e pode inspirar você a ter suas próprias ideias. Se você não sabe o que ler, pergunte a uma amiga, consulte a internet ou forme um grupo de estudos. Queira saber mais sobre questões feministas.


10. Escrita. Escreva! Comece um blog! Quantas histórias – da TV, do cinema, dos livros, das músicas populares – são contadas por homens. Isso significa que as histórias que consideramos e aprendemos como sendo verdadeiras trazem uma perspectiva masculina, muitas vezes carregada de machismo. Mas nossa geração tem uma nova arma e saber usá-la é um privilégio em relação às gerações anteriores: a internet. Vamos aproveitar esse privilégio e contar nossas próprias histórias, assumir nossas vozes.

(Fonte: http://humorpelaspalavras.blogspot.com/)