terça-feira, 31 de maio de 2011

SAUDADES DO MATINE NO CINE IMPERIAL,



No orkut do meu grande amigo Tiaka encontrei essa bela página, que me trouxe saudosas lembranças...


quarta-feira, 25 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel

Um interesse vídeo, apesar de tratar de uma questão do RN, a indignação da professora, acredito que reflete o pensamento de todos aqueles que acreditam na educação, como fator de transformação e crescimento de nossa sociedade.
Clique no link abaixo:

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Erro de português não existe


Uma interessante reflexão sobre nossa língua:

Erro de português não existe

A Gramática Tradicional abarca um conjunto de noções acerca da língua e da linguagem que representou o início dos estudos linguísticos no Ocidente.

Ela é dotada de regras e normas que se sustentam até hoje em nomenclatura e definições estruturalistas da língua. Historicamente se constituiu com base em preconceitos sociais que revelam o tipo produto intelectual de uma sociedade aristocrática, escravagista, oligárquica, fortemente hierarquizada quando adotou como modelo de língua “exemplar” o uso característico de um grupo restrito de falantes: do sexo masculino; livres (não escravos); membros da elite cultural (letrados); cidadãos (eleitores e elegíveis); membros da aristocracia política; detentores da riqueza econômica.

Com isso, passa a ser visto como erro todo e qualquer uso que escape desse modelo idealizado, toda e qualquer opção que esteja distante da linguagem literária consagrada; toda pronúncia, todo vocabulário e toda sintaxe que revelem a origem social desprestigiada do falante; tudo o que não conste dos usos das classes sociais letradas urbanas com acesso à escolarização formal e à cultura legitimada. Assim, fica excluída do “bem falar” a imensa maioria das pessoas - um tipo de exclusão que se perpetua em boa medida até a atualidade.

O processo de normatização, ou padronização, retira a língua de sua realidade social, complexa e dinâmica, para transformá-la num objeto externo aos falantes, numa entidade com “vida própria”, (supostamente) independente dos seres humanos que a falam, escrevem, leem e interagem por meio dela.

Isso torna possível falar de “atentado contra o idioma”, de “pecado contra a língua”, de “atropelar a gramática” ou “tropeçar” no uso do vernáculo. Todo esse discurso dá a entender (enganosamente) que a língua está fora de nós, é um objeto externo, alguma coisa que não nos pertence e que, para piorar, é de difícil acesso.

Em contraposição à noção de “erro”, e à “tradição da queixa” derivada dela, a ciência linguística oferece os conceitos de variação e mudança. Enquanto a Gramática Tradicional tenta definir a “língua” como uma entidade abstrata e homogênea, a Linguística concebe a língua como uma realidade intrinsecamente heterogênea, variável, mutante, em estreito vínculo com a realidade social e com os usos que dela fazem os seus falantes. Uma sociedade extremamente dinâmica e multifacetada só pode apresentar uma língua igualmente dinâmica e multifacetada.

Ao contrário da Gramática Tradicional, que afirma que existe apenas uma forma certa de dizer as coisas, a Linguística demonstra que todas as formas de expressão verbal têm organização gramatical, seguem regras e têm uma lógica linguística perfeitamente demonstrável. Ou seja: nada na língua é por acaso.

(Marcos Bagno - Revista EDUCAÇÃO, n. 26 - julho de 1999

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PASSEIO CULTURAL


Ontem,junto com meus alunos do quinto ano e duas colegas, fizemos um passeio cultural a Santa Maria. Começamos assistindo ao filme Rio, um belo filme, com interessante temática (o tráfico de animais). Mas, acredito que o filme peca quando mostra um Brasil só do carnaval, favelas, bandidos, e meninos de rua. Na sequência fomos “obrigados” a dar uma parada no cinema “6 D” e junto com os alunos experimentar essa nova tecnologia.

Para finalizar o passeio estivemos na Feira do Livro, um amplo espaço, com atrações diversificadas, onde os alunos puderam ter contato com a literatura, tivemos a alegria de encontrar o grande professor/escritor Auri Sudati que falou com os alunos, contou de seu novo livro, apresentou outra escritora aos alunos e distribuiu autógrafos.

Um ótimo passeio, agora vamos esperar nossa Feira do Livro, que certamente será outro sucesso, e quanto ao cinema, vamos à Estação do Estação do Conhecimento participar do Cine Clio.

sábado, 7 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Flexibilidade do currículo no ensino médio

O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou hoje, por unanimidade, as novas diretrizes do ensino médio, que devem trazer mudanças nas escolas brasileiras, públicas e privadas. As diretrizes - que precisam ser homologadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor - pretendem conferir mais autonomia e flexibilidade às escolas na definição da grade curricular e permitir que os estudantes de ensino médio noturno tenham mais tempo para concluir os estudos.

Entre os pontos defendidos pelo conselho está a montagem do projeto político-pedagógico a partir de quatro áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Cada escola escolheria a sua vocação, por meio do "diálogo" entre corpo docente, alunos, redes de ensino e as comunidades locais. Uma escola de uma região industrial, por exemplo, poderia enfocar a área de tecnologia, abrindo mais espaço às disciplinas de física e química, sem deixar de lado outras matérias, como língua portuguesa e história.

"O ensino médio tem de ser entendido como uma etapa final da educação básica, capaz de atender ao projeto de vida das pessoas", defende o conselheiro José Fernandes de Lima, relator das diretrizes. "Ele não é o trampolim para a universidade, pode preparar para a universidade, mas essa não é a sua única missão. Tem de preparar para a vida, servir para o mundo do trabalho e da cidadania; deve ter uma unidade, mas para que seja aplicado em todo o Brasil é preciso que seja flexível".

A definição das novas diretrizes surge uma semana após o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que visa a formar mão de obra qualificada por meio de capacitação técnica e profissional de alunos do ensino médio, além de beneficiários do Bolsa-Família e reincidentes do seguro-desemprego. Enquanto isso, uma comissão especial na Câmara trata do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê metas para ser atingidas até 2020.

Fonte: www.uol.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quase 14 milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever


Interessante notícia para refletirmos:

"O país ainda tem 9,6% da população com 15 ou mais anos analfabeta. A revelação está no Censo 2010, divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da queda de quatro pontos percentuais --no Censo de 2000, o índice era de 13,6%-- quase 14 milhões de brasileiros (13.940.729) ainda não sabem ler nem escrever.

A maioria dos analfabetos do país está no Nordeste. Sozinho, ele concentra 53,3% (7,43 milhões) do total de brasileiros que não sabem nem ler nem escrever. Esse percentual é maior do que em 2000, quando era de 51,4%.

Quando são considerados apenas os habitantes da região, o índice de analfabetismo é de 19,1%. O Nordeste também tem o Estado na pior situação: 24,3% dos habitantes de Alagoas (537 mil em 2,21 milhões) são analfabetos. Em 2000, eram 33,4%.

A região Centro-Oeste, no entanto, continua com o menor total de analfabetos dentre todos os habitantes do país --5,5%, apesar do aumento de 0,1 ponto percentual em relação a 2000. A região com menos analfabetos entre a própria população é a Sul, com 5,1% (índice que era de 7,7% há dez anos). O Distrito Federal continua como a unidade da federação com a menor taxa: 3,5% em 2010, 5,7% em 2000.

Os dados de analfabetismo ainda são preliminares. Segundo o IBGE, eles são números puros e podem sofrer alterações."

Fonte: www.uol.com.br